A Escócia não é um país muito grande em extensão territorial mas é enorme na diversidade de whiskies.
Termo muito utilizado no mundo dos vinhos, “terroir”, também pode ser empregado em referência a essa diversidade de climas, solos, meio de produção, matéria prima, dentro do mesmo país.
Isto posto, a “Scotch Whisky Association” (SWA), entidade que cuida das regras de produção e exportação do whisky escocês, classificou e dividiu a Escócia em regiões de produção. Cada uma com suas próprias características (na minha opinião, uma divisão romântica). Na prática, hoje há uma globalização e há interação dos tipos de whisky. Uma região acaba fazendo whiskies “característicos” de outras regiões. E isso é muito bem vindo.
Segundo a SWA, existem cinco regiões delimitadas de produção de whisky escocês: Campbeltown, Highland, Islay, Lowland e Speyside.
Surge então uma divergência entre alguns estudiosos de whisky e a própria SWA: As ilhas (Islands). Ilhas como Skye, Mull, Orkney, Arran, Jura, etc.
Para a Scotch Whisky Association, essas ilhas não possuem uma identidade conjunta e comum (como possui a também ilha, “Islay”, com seus maltes medicinais, turfados e salinos, em sua maioria). Dessa forma, são classificados junto aos whiskies das Highlands (as terras altas escocesas).
Mas para muitos, existem seis regiões produtoras de whisky na Escócia:
Na prática, para um bom degustador de whisky, isso não tem relevância.
Dividir a Escócia em “regiões” e categorizá-las serve apenas para efeitos de marketing (antigamente havia diferenças tributárias), hoje, essa divisão, essa categorização, deve ser considerada uma localização puramente denotativa e romântica, ao invés de uma separação por estilo.
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