– “Islay Whisky Experience 2018”! Estudamos whisky na Escócia.

Uma viagem à Escócia é sonho de qualquer apreciador de whisky que realmente quer aprender sobre a “água da vida”. Essa oportunidade surgiu através do canal de Youtube e site: “Degustando Whisky”, do meu amigo Márcio Becker. Foram meses de preparativos, muita ansiedade! Um investimento alto para alimentar uma paixão de quatro viajantes e no final, tudo foi muito melhor do que esperávamos!

76 whiskies degustados!!!

Aprendemos a teoria, praticamos degustações.

Thiago José, Elenilton (Pito), Renato Zanardo e Márcio Becker.

Por que Islay?

Whisky é uma bebida que possui uma gama de sabores ilimitada. Os ingredientes e a forma de produção são pré estabelecidos, mesmo assim qualquer mudança, mínima que seja, influencia no sabor final. O tipo de cevada, a forma de secagem do malte, a água usada, o barril escolhido para envelhecer, são opções que cada destilaria estuda e decide como vai querer engarrafar seu produto.

Islay possui a terra composta por turfa. Turfa é a mistura de musgo, vegetação, solo, sal, algas, em diferentes etapas de decomposição. Camada sobre camada, se compactando. A água doce que nasce na ilha, passa sob ou sobre campos e depósitos de turfa. Após seca, a turfa vira um carvão bastante aromático e inflamável. A turfa em Islay passa para o whisky em maior ou menor quantidade, influenciando nos aromas e sabores da bebida.

As destilarias da ilha vincularam esse caráter da turfa a seus destilados e são muito famosas por isso. Pra quem gosta de whiskies esfumaçados, turfados ou defumados, Islay é o paraíso!

Nos encontramos e pernoitamos em Glasgow.

Pela manhã fomos conhecer Luss, uma belíssima e charmosa vila às margens do Loch Lomond, um lindo lago. Chovia bastante. Hora de experimentar a gastronomia local. Comemos “Haggis”, miúdos de carneiro (coração, rim e pulmões) temperados com cebola, aveia e especiarias. Estava casado com purê de batata e por cima, molho de ervas com pimenta. Existem vários tipos com receita parecida. Em algumas é servido dentro do estômago do animal (nesse, não. Ainda bem!). É gostoso!

Conhecemos também um cemitério bem antigo onde havia um túmulo Viking!

Depois embarcamos num navio (Ferry), muito confortável rumo à Islay.

No navio tinha cerveja turfada, de Islay!!

Mais ou menos três horas de uma viagem muito agradável. Enfim, chegamos ao nosso destino!

Primeiras fotos em Islay.

Nos hospedamos num local muito bonito, Port Ellen. Bem próximo do porto. Pousada bem familiar. Simples e confortável. A anfitriã, uma senhora já idosa, nos recebeu com toda a atenção e nos deixou à vontade.

No segundo dia visitamos as ruínas da Kilchoman Church e o cemitério militar. Próximo de onde se acredita, o whisky chegou na Escócia, trazido pelos, o que podemos chamar hoje de farmacêuticos, vindos da Irlanda para cuidar da família do Lorde de Islay, cuja esposa era irlandesa. Aqueles farmacêuticos trouxeram consigo destiladores para produzir um remédio para muitos males: Whisky!

Visitamos também a “Islay Woollen Mill”, um moinho de lã que produziu vestimentas para vários filmes de Hollywood (Inclusive Coração Valente). Conhecemos também a cervejaria da ilha: Islay Alles (produz cervejas turfadas!).

Chegamos então a nossa primeira destilaria: Kilchoman.

A Kilchoman (em 2018), era a caçula das destilarias da Ilha. Hoje, não mais. Na verdade é uma fazenda pequena em que todas as etapas da produção do whisky são realizados no mesmo local! Depois de 124 anos sem nenhuma destilaria nova na ilha, surge a Kilchoman em 2005.

O primeiro single malt da destilaria Kilchoman foi batizado com o nome de “Machir Bay”, homenagem ao nome de uma praia que fica bem perto da destilaria. Tiramos algumas fotos degustando o próprio…

Terceiro dia na ilha, fomos à destilaria Bunnahabhain!

Destilaria fundada em 1881. Fica na costa nordeste da Ilha, bem perto da Caol Ila.

Possui instalações antigas e um píer lindo! De onde se avista a ilha de Jura.

Famosa no passado por fazer whiskies não turfados, sendo exceção (a Bruichladdich e a Caol Ila também fazem whiskies não turfados), à produção de Islay, hoje produz, também, singles malt turfados e deliciosos! Além de investir bastante em barris ex vinhos, de vários tipos. Concebida para ser destilaria para fazer base para blends, hoje engarrafa uma série de rótulos como single malt, com sucesso.

Degustação nos armazéns de maturação da Bunnahabhain.

Ainda na parte nordeste de Islay, fomos visitar a gigante da Ilha: Caol Ila. A destilaria que mais produz whisky por lá!

Fundada em 1846, seu nome, em gaélico, significa ” estreito de Islay”, este por sua vez, separa Islay da ilha vizinha de Jura, ao norte.

Pertence à gigante do ramo de bebidas: DIAGEO. Que também é dona da Lagavulin na mesma ilha.

Foi construída em 1846, demolida em 1974 para construção de um grande complexo industrial (apenas o antigo depósito foi aproveitado). São seis alambiques imensos, funcionando a todo vapor numa sala imensa, com janelas enormes e uma vista maravilhosa!

Seus whiskies, em sua maior parte, são usados como tempero esfumaçado nos blends da Diageo, principalmente a marca Johnnie Walker. É o sabor marcante no Black Label. Possui single malts cítricos, de um turfado leve. Fizemos uma degustação caprichada, com whiskies bastante alcoólicos! Foi a degustação que mais senti o álcool na cabeça! Rsrs.

No quarto dia, visitamos a Bowmore. Foi surpreendente!

A Bowmore levou fama de produzir maltes com turfagem leve (não é bem assim!), muitos a consideram porta de entrada para iniciantes no mundo dos whiskies turfados, mas o que vimos foi uma destilaria muito consistente que mantém suas tradições centenárias mas também está aberta a inovações, experimentando vários tipos e tamanhos de barris.

Segundo palavras de Iain McCallum, antigo Malt Blender da destilaria: “A Bowmore tem whiskies fantásticos, apenas não temos sido eficazes em contar às pessoas no que somos bons.”

O Bowmore Darknes, por exemplo, sem idade declarada, é até hoje um dos melhores whiskies que já degustei na vida! Intenso. Com muito Jerez e turfa. Infelizmente foi descontinuado.

Fomos recebidos na antessala junto ao pequeno museu da destilaria. Já fomos muito bem recebidos, com whisky!!

Começamos a ver de perto todas as etapas de produção. Cerca de 40% da cevada é maltada na própria destilaria. Nós ajudamos a revolver a cevada malteando no chão de pedra. Conhecemos o forno de secagem por fumaça de turfa. Mais que isso! Tivemos o privilégio de entrar e, literalmente, rolar na cevada já maltada, pronta pra receber fumaça de turfa e secar! Incrível!!

A Bowmore, fundada em 1779, toma para si o título de destilaria mais antiga da Escócia em funcionamento. Existe uma rixa com a “Glenturret” (casa do Blend Famous Grouse), das highlands escocesas, fundada em 1775, mas que interrompeu sua produção em meados do séc. XX retornando com novo dono aproximadamente 30 anos depois ( os especialistas discordam se a marca sucessora pode ser verdadeiramente considerada a mesma que a original). Fato é que a Bowmore é a destilaria mais antiga de Islay e ainda possui os armazéns de envelhecimento (warehouses), mais antigos de todo o mundo! E nós fizemos uma puta degustação dentro deles!

Porta do armazém de envelhecimento de whisky mais antigo do mundo!

O armazém é baixo, escuro e úmido! Do jeito que eu esperava!!

Bem pertinho da destilaria, na mesma rua, subindo uma ladeira, dominante na vista da cidade de Bowmore, está a icônica igreja arredondada, com seu lindo cemitério ao fundo. Lugar de contemplação! Pensar nos meus pais foi inevitável! Momento bem introspectivo. Misto de saudade e gratidão. Tristeza, não.

Segue a caravana!

Hora de atravessar o estreito de Islay e desembarcar na ilha ao lado que possui uma destilaria homônima: JURA.

Uma estrada, um vilarejo, uma destilaria. A ilha de Jura é pouco povoada e bastante isolada de tudo. Existem mais cervos (veados), do que humanos na ilha. Dependente da vizinha mais famosa, talvez por isso sua única destilaria tenha se afastado do caráter super turfado de Islay, priorizando um whisky mais suave, embora ultimamente tenha flertado cada vez mais com a turfa e investindo em barris de melhor qualidade, especialmente aqueles que antes contiveram vinho Jerez.

Começou a destilar em 1810 e foi licenciada em 1831, mas chegou a ficar cinquenta anos silenciosa, com seus telhados removidos para não pagar impostos.

A destilaria possui 4 alambiques e seus armazéns de maturação são muito altos com armações de metal isolando um barril do outro. Fornece seus maltes para os bons blends da White & Mackay.

Conhecemos as instalações, o processo de fabricação e fomos para uma sala de degustação. Simplesmente degustamos 14 rótulos da casa!!

10 anos, 12 anos, Jorney, Seven Wood, The Sound, The Road, The Bay, The Loch, Tastival 2017, One an All 20 anos, One an All 18 anos, Festival Bottling 2013, 18 anos Travel Exclusive e o 21 anos! Sensacional!!

Satisfeitos, voltamos para Islay.

Começamos o quinto dia indo cedo para a destilaria Bruichladdich!

A Bruichladdich situa-se bem em frente da Bowmore, do outro lado do “Loch Indaal (que não é um lago e sim uma baía). Ativada em 1881, passou por diversas crises, fechando e reabrindo em mais de uma oportunidade. Desde a reabertura em 2001, está a pleno vapor.

Possui os alambiques, em funcionamento, mais antigos da ilha e uma curiosidade interessante é que seu tanque de mosto é o único aberto em Islay. Não coloca corante (o caramelo E150a, é permitido), e não faz filtragem gelada (filtra ácidos graxos, evitando que o whisky, engarrafado abaixo de 46% de teor alcoólico, fique com a cor turva quando exposto a baixas temperaturas), em seus whiskies.

Produz desde whiskies não turfados até o mais turfado whisky da Escócia: o Octomore, que produz várias versões, dependendo do tipo de barril usado para envelhecer o “spirit” super defumado.

Destilaria que investe pesado no envelhecimento do whisky, adquirindo barris de todo tipo, contendo um portfólio bastante grande de whiskies no mercado. Possui três linhas de produtos: Bruichladdich (whiskies leves, com pouca ou nenhuma defumação); Port Charlote (pesadamente turfado. O nome deriva de uma vila próxima); e o já citado, Octomore, batizado com o nome de uma destilaria silenciada da ilha. Turfa líquida engarrafada.

A destilaria possui 4 alambiques e são os mais antigos em atividade na ilha.

Além da produção de whisky, a Bruichladdich produz o Gin “The Botanist 22”. Gin seco que é produzido com 22 ervas colhidas em Islay. É destilado na mesma sala de destilação, em um Pot Still modificado, chamado carinhosamente de “Ugly Betty” (Beti, a feia).

A sessão de degustação foi muito interessante! Provamos um exemplar de cada linha da destilaria, direto do barril. Além de continuarmos a degustar na loja da destilaria. Whiskies muito bem feitos! Muita turfa!

Whiskies com uma oleosidade impressionante! Destilado de muita qualidade.

Nos despedimos e pegamos novamente a estrada. Próxima parada, uma das destilarias mais amadas do mundo, tendo whiskies considerados melhores do mundo em várias oportunidades:

A R D B E G !

A Ardbeg foi licenciada em 1815, mas há notícia que já destilava no local, de forma clandestina, desde 1794.

Fomos recebidos por funcionários orgulhosos, que batem no peito e dizem: A Ardbeg produz os melhores whiskies do mundo!!

Orgulho que surgiu somente no final da década de noventa quando a destilaria foi comprada pelos mesmos donos da destilaria “Glenmorangie”, depois de uma década oitenta em que ficou silenciada. Os novos donos mudaram até mesmo o processo de produção! Parece que deu certo. O malte da Ardbeg, hoje, é cobiçado em todo o mundo.

Para, talvez confirmar a opinião daqueles funcionários, dois de seus whiskies foram declarados melhores do mundo em 2008 e 2009, por Jim Murray, em sua edição anual da “Bíblia do Whisky”, respectivamente, o 10 anos e o “Uigeadail”. Além do “Supernova” e “Corryvreckan”, com relevantes títulos internacionais. Incontestavelmente, uma destilaria vencedora!

Possui apenas dois alambiques Pot Still. Um alambique antigo, que foi substituído, recepciona os amantes da Ardbeg em seu pátio.

Degustamos a “cerveja”, antes da destilação. No meu paladar, ficou gravado o gosto do fermento usado por eles combinado com a turfa, ainda, discreta do mosto. A química maior acontece dentro dos barris, em armazéns à beira mar, sendo influenciados pela, bem vinda, maresia.

A degustação foi sensacional!! Degustamos rótulos que já não estão mais no mercado e outros já consagrados como whiskies fantásticos!

Supernova, Galileo, Alligator, Sample Virgin OAK, Sample Manzanilla, Sample Bourbon, foram alguns dos rótulos.

Pose para foto e a saga continua…

Finalizamos o grande dia de degustações visitando ruínas celtas, a Kildalton Cross e Kildalton Church, e seu belíssimo cemitério medieval em volta.

E no sexto dia, batemos na porta da LAGAVULIN!!

E fomos recebidos por ninguém menos que Iain McArthur, o gerente dos armazéns da Lagavulin, que nos guiou numa degustação surpreendente!

A Lagavulin é a destilaria mais romântica de Islay! Com muitas histórias ao seu redor, como roubo de água, a criação de um blend e tentativa de copiar outra destilaria.

Fundada legalmente em 1816, por destiladores ilegais que se uniram, também no ano seguinte construíram outra destilaria bem ao lado. Um complexo de produção de whisky. Já em 1835 só havia uma destilaria. Uma delas perdeu-se no tempo. A que sobrou, desenvolveu-se e no final do séc. XIX era a maior destilaria de Islay.

Um dos donos fundou o blend “White Horse”, em 1861, extremamente popular e com certa qualidade.

Em 2006 foi eleito “o melhor blend scotch whisky” por Jim Murray, em sua “Bíblia do whisky”.

Anos depois que “White Horse” foi criado, a Laphroaig, destilaria vizinha, que também fornecia whisky para o famoso blend, negou-se a esse propósito. Houve retaliação e a Lagavulin cortou o fornecimento de água doce para a Laphroaig! Era 1907. Mas, por ordem judicial, o fornecimento foi restabelecido.

Após o desentendimento, os donos da Lagavulin resolveram criar uma réplica exata da Laphroiag dentro da propriedade da Lagavulin. Surge a “Malt Mill”, que ninguém sabe se algum dia produziu um destilado semelhante à concorrente. Foi demolida nos anos sessenta.

Hoje a Lagavulin já estabeleceu-se como um dos principais whiskies do mundo! Sua versão de 16 anos é frequentemente citada por amantes do whisky como o melhor whisky do mundo!

A destilação na Lagavulin prioriza o aquecimento lento e maior contato do destilado com o cobre do alambique, removendo impurezas, permitindo refluxo ao máximo, tornando o destilado leve mas com personalidade, com um centro doce de sabor.

E cuidando dos barris de carvalho que equilibram o esfumaçado destilado, Iain MacArthur, o sábio mestre da maturação de Lagavulin (sim, ele parece um hobbit do “Senhor dos Anéis!”), que nos guiou por uma visitação épica dentro de um dos warehouses da destilaria. Degustamos maltes de 6, 16, 18, 20, 21 e 25 anos! Direto do barril!

Enquanto eu retirava Whisky do barril, o mestre escreveu em minhas anotações!!!
Sensacional !!!l!!

Sim, eu fui ao céu dos degustadores de whisky!!!

Nos despedimos e fomos até a beira mar apreciar a vista das ruínas do Castelo Dunyvaig. Que serviu de defesa para os senhores da Ilha desde o séc. XII até o séc. XVII.

Enfim, chegamos à destilaria famosa por um certo antagonismo: Ou você a ama, ou você a odeia!

L A P H R O A I G !!

A destilaria Laphroaig foi fundada em 1815 pelos irmãos Donald e Alexander Johnston. Donald Johnston dedicou-se à ela e encarregou-se dela sozinho até 1836, até sua morte, acreditem, quando caiu dentro de um tonel de whisky e afogou-se!

A Laphroaig é vizinha da Lagavulin e no séc. XIX, tiveram uma rixa judicial. O dono da Lagavulin comprava metade da produção da Laphroaig para a produção do seu blend “White Horse”. Quando a Laphroaig decidiu não mais vender sua produção, o barão do whisky, Peter Mackie, dono da Lagavulin, na época, reagiu cortando o suprimento de água da Laphroaig, que passava por suas terras. Isso resultou numa disputa judicial em que a Laphroaig saiu vitoriosa!

Em 1927, a Laphroaig, pela primeira vez, engarrafou seu destilado como single malt.

Durante a Lei seca dos Estados Unidos ( de 1920 a 1933 ), Laphroaig era receitado como “destilado medicinal”, para diversos males.

A Laphroaig, sem dúvidas, é a destilaria mais famosa da ilha!

Fizemos um tour profundamente detalhado.

Começamos de onde a destilaria capta a água para a produção do single malt e fizemos um piquenique.

Nos dirigimos, então aos campos de turfa. Lugar onde se retira a turfa “in natura”, para depois secar e ser usada na defumação.

Verificamos a cevada germinando e vemos um forno de secagem em funcionamento.

A Laphroaig primeiro aromatiza a cevada com fumaça de turfa por 17 horas, e depois bombeia ar seco e quente por mais 19 horas para secar completamente a cevada.

São sete destiladores “Pot Still”, na Laphroaig. Detalhe que não são todos do mesmo tamanho! Isso tem haver com a mistura de maltes, diferentes destilações, diferentes cortes, diferentes refluxos, pra fazer um destilado muito complexo!

É um whisky rico e complexo, com notas medicinais, salgadas e esfumaçadas. O sabor final varia de acordo com o barril usado para envelhecer o destilado. Comumente são usados barris usados, de primeiro uso, advindos do Bourbon “Maker’s Mark”. Daqui vem a doçura.

Fomos encaminhados a uma ante sala de um dos warehouses. Fizemos uma degustação de três barris. Simplesmente tivemos a liberdade de retirar o whisky do barril, por várias vezes, qualquer barril, várias vezes, escolhendo qual barril engarrafar… Eu disse “várias vezes”?!?”

Finalizamos o dia celebrando num jantar animado, com música tradicional, no restaurante do Port Charlotte Hotel. Cansados, orgulhosos, com sede! Também bebemos cerveja! É cevada!!!

Sabe, Islay foi uma experiência indescritível! E olha que me esforcei aqui pra tentar dizer resumidamente!

Foram 76 whiskies degustados!!! Acreditem, é um aprendizado!!

E no sétimo dia, não descansamos! Demos um até logo a esta ilha maravilhosa! Não digo “adeus”, porque a vontade de regressar já é muito grande!!

Se você que gosta de whisky, tiver a oportunidade de conhecer Islay, VÁ!!!! Vai logo, pô!!!

A ilha possui paisagens belíssimas e um monte de destilarias que são verdadeiras lendas em produção de whisky!

Sim! Passamos uma semana juntos e felizes!

E para nos despedirmos, como se já não fosse bastante a carga emocional, um arco íris apareceu!!

Ele, que representa a união do céu com a terra. Deus com a criação! Que signifique a nossa ligação com Islay! A maravilhosa ilha do whisky! Que seja um “até breve” !!

Se um dia sentir-se perdido, em alguma encruzilhada em sua vida, Vá à Islay!! E siga qualquer caminho! Ele, com certeza, te levará para whisky! Whisky de excelente qualidade! Uma dose de renascimento! Uma dose de… Água da vida!!

Slainté!!

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