Single malt escocês da região de Speyside, com 40% ABV.
Passa pela filtragem à frio e lhe foi adicionado corante.
Sua maturação, assim como toda linha “Classic”, da destilaria, é realizada em barris ex Borbon, de segundo ou terceiro uso para whisky escocês. O whisky matura pelo período de 3 a 9 anos.
Logo em seguida o líquido é transferido para outros barris, para finalização, completando a maturação por 8 a 18 meses.
O tempo de maturação de cada lote vai depender da vontade do Master Blender da destilaria.
Em média, a linha “Classic” possui 6 ou 7 anos de maturação.
A finalização do “Port Cask Finish” dá-se em Pipas de Carvalho com capacidade de 550 litros, que antes contiveram vinho do Porto tipo Tawny, da Casa Gran Cruz (1887), em Vila Nova de Gaia, ali, coladinho com a cidade do Porto, Portugal.
Vinho do Porto é um vinho licoroso, produzido na região demarcada do douro, sob condições peculiares derivadas de fatores naturais e humanos.
O processo de fabricação, baseado na tradição, inclui a paragem da fermentação do mosto pela adição de aguardente vínica.
Vinho do Porto é, por Lei, envelhecido nos arredores de Porto, Portugal, nas famosas Caves de Vila Nova de Gaia, desde 1756.
É uma “DOC” (Denominação de Origem Controlada).
Além de proteger a genuinidade da origem, procura assegurar a qualidade dos vinhos de cada região, designadamente estabelecendo as castas recomendadas, os métodos de vinificação, o teor alcoólico mínimo, os rendimentos por hectare e os períodos de envelhecimento em garrafa ou em madeira.
O Vinho do Porto Tawny é um rótulo mais elegante que o Vinho do Porto Ruby, estagiando por um período maior nos barris de madeira, entre três a oito anos.
Existem vinhos “tipo” Porto, produzido em diversas partes do mundo. Mas vinho do Porto é somente de Portugal.
Da mesma forma o vinho espumante existe no mundo todo, mas somente o produzido na região francesa de Champagne, pode ser reconhecido por este nome.
Sobre nossa degustação:
Movimentando a taça, lágrimas estreitas escorrem rapidamente, permanecendo respingos no bojo.
No aroma há um pouco de sensação alcoólica. Um pouco doce. A nota vínica é suave. Um pouco de uva passa, além de frutas vermelhas com certa acidez (morango, framboesa), afloram de forma discreta.
Na boca o álcool também é sentido. Recomendamos esperar alguns minutos na taça para uma experiência mais agradável.
Vencido o álcool, percebemos que não é muito doce no paladar. Possui um amendoado agradável, um chocolate amargo discreto e as frutas vermelhas aparecem.
No retrogosto, o chocolate amargo deixa somente o amargor, que é bem forte, terminando num apimentado de média intensidade e seco.
Com a taça esvaziada, permanece o frutado ácido daquelas frutas vermelhas e malte.
Um rótulo simples. A prova que para se obter intensidade, é necessário bons barris. Notamos a pouca influência do barril ex Vinho do Porto na finalização, haja vista se tratar de um barril grande, que pode ter sido usado já pela segunda vez pela destilaria, para interagir com um destilado que foi também maturado em barris refis. Houve pouca interação destilado x madeira. O resultado é um whisky tímido.
Mas se você busca um whisky suave, para beber despretensiosamente e com um bom preço, ele pode ser útil pra você.
Saúde!
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