Blended whisky escocês, com 40% de teor alcoólico.
Uma das marcas de whisky mais conhecidas do mundo, a Chivas, desde sua criação é sinônimo de luxo. A versão de quinze anos de Chivas é mais um perfeito exemplo disso.
Em outubro de 2018 surge o Chivas XV, numa caixa e rótulo dourados; Muito bonita! Trouxe sua idade marcada em algarismos romanos, como é costume na França, marcar o tempo de envelhecimento do Cognac nesse tipo de algarismo. Existe também uma edição especial em que até a garrafa é completamente dourada (!!!)
Cognac, ou Conhaque, é o produto da destilação, em “Pot still”, do mosto de uvas brancas envelhecido em barril de carvalho, por no mínimo dois anos, numa região demarcada da França. “Ugni Blanc” é a uva mais comum usada para essa bebida.
Quanto mais a região for próxima da cidade de “Cognac”, que dá nome à bebida, mais nobre é o “terroir” produtor das uvas e por conseqüência, dos vinhos que são destilados (por duas vezes), em alambiques de cobre do tipo “Pot Still” e envelhecidos em carvalho virgem, da floresta de “Limousin” ou de “Trançais”, por no mínimo dois anos.
O Chivas Regal VX, após seu envelhecimento tradicional, em barris que antes contiveram Bourbon e vinho Jerez, passa alguns meses em barricas que antes envelheceram Cognac (conhaque), da região produtora mais célebre, “Grand Champagne”, no sudoeste francês.
Exemplo de barris usados para envelhecer Cognac (geralmente um barril de 300 litros):
Nosso Chivas XV é um whisky requintado, como os melhores cognacs franceses! Feito com esmero por Colin Scott, simplesmente o “master blended” da Chivas Brothers há trinta anos e apenas o quinto mestre da história de Chivas!
Um whisky blended, feito com whiskies de grão e maltes de destilarias do grupo “Pernod Ricard”, como Strathisla e Aberlour, entre outros.
De aroma suave, com pouquíssimo álcool aparente, o Chivas XV, demonstra a mágica que bons barris podem fazer, mesmo com poucos meses de finalização no envelhecimento. Notas doces e frutadas. Notas delicadas. Como um bom Cognac. Um cítrico doce, como de uma geléia feita com alguma fruta cítrica bem madura, com um fundo fresco, como gengibre.
Boa oleosidade para um blended. Lágrimas finas escorrem vagarosamente pela taça.
Na boca é doce, um doce de mel, caramelo e fruta madura. O doce não é incisivo. É harmônico com o restante de sabor: uvas passas e frutas vermelhas maduras, com um toque apimentado de gengibre.
Retrogosto de curto para médio. Resquício da fruta, com o toque quente do gengibre.
Um whisky muito bem vindo! Bem feito e fácil de beber. Uma interpretação rica e refinada do tradicional estilo luxuoso de Chivas.
Slaintè!
Link interessante: A história da marca CHIVAS.
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